De acordo com estatísticas do FBI e pesquisas de associações de armas de fogo, a venda de armas cresceu rapidamente logo após as primeiras imagens dos atentados terroristas.
O aumento girou entre 9% e 22% durante setembro, outubro e novembro, de acordo com estatísticas do FBI.
Membros da indústria afirmam que armas de todos os tipos foram adquiridas, de caros revólveres a rifles de assalto. Segundo eles, cresceu também o número de pessoas que comprou armamentos pela primeira vez.
"O dia 11 de setembro, como outras catástrofes, deixou as pessoas em pânico, com medo e fez com que elas quisessem se armar para proteger suas famílias", declarou James Alan Fox, professor de direito criminal da Northeastern University, em Boston.
Para muitos dentro e fora da polícia, o aumento do consumo de armas é preocupante.
"Estamos muito preocupados com o número de armas nas ruas", afirmou William Berger, chefe de polícia de Miami Beach, na Flórida, e presidente da Associação Internacional de Chefes de Polícia, que tem 19 mil membros no mundo todo.
Alguns fabricantes de armamentos estão agressivamente tentando conquistar novos clientes. A Ithaca está vendendo seu modelo Segurança Nacional por que o "país está pedindo". A Beretta tem a sua "Unidos Ficaremos", uma pistola de 9 milímetros com a bandeira americana gravada a laser. A companhia vendeu 2 mil delas em apenas um dia em outubro, disse Jeff Reh, vice-diretor-geral da Beretta USA.
Defensores do controle de armas já mostraram preocupação com o aumento das vendas, argumentando que cedo ou tarde elas acabam nas mãos de criminosos. Alguns policiais têm a mesma opinião.
Apesar de tudo, as pessoas compram armas para se sentirem mais seguras. Scott Abraham, um investidor de Long Island na casa dos 30 anos, afirmou nunca ter sonhado com esta possibilidade até o dia 11 de setembro. No mês passado, ele comprou uma espingarda Mossberg porque não quer ser pego "despreparado". Pravda.Ru
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